quinta-feira, 25 de março de 2010

Pequenos atos de Amor

Ser Cristão é andar na contra mão. É como seguir por um rio muito violento e rápido, sendo que no sentido contrário a sua correnteza. Sim, é uma tarefa difícil, porém prazerosa. É realmente uma tarefa que nos exigirá muito esforço, e por muitas vezes nos cansaremos no meio do caminho.
"Não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos da família da fé." (Gálatas 6.9-10)
Sabemos que a violência tem aumentado e o caos está se estabelecendo, confirmando a palavra que nos alerta que a iniqüidade aumentaria e o amor de muitos se esfriaria, será que o Senhor encontraria hoje fé na terra?
Jesus certa vez disse:
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos,
se tiverdes amor uns aos outros.” João 13.35
O discípulo é aquele que aprende com o mestre e ensina a outros os ensinamentos do seu mestre, é essencial a disciplina e a obediência onde o discipulado exercerá o aprendizado que o habilitará ao desempenho futuro de uma tarefa.
Para cumprirmos bem a tarefa de fazer o bem devemos ter amor, pois é o amor que nos leva a fazer coisas que às vezes parecem absurdas, nos faz andar na contramão do sistema.
O amor hoje tem sido confundido com interesse, segundas intenções; mas o que o Senhor Jesus nos mostra que devemos amar uns aos outros, isto no ambiente que eu vivo.
O amor é a marca de Cristo em nós, é o bom perfume de Cristo. Pois os atos de amor nos leva a cumprir a grande comissão, e nos faz de nós “testemunhas em Jerusalém, Judéia,Samaria e até os confins da terra!”
De posse desse mandamento, surge um questionamento: Como cada um de nós poderemos contribuir para melhorar a comunidade em que vivemos, moramos, estudamos e trabalhamos e congregamos.
Muitas pessoas acham que não precisam ajudar, fazer o bem, pois não tem nada a ver com os problemas que encontram na sociedade. A responsabilidade é dos governantes, da liderança da igreja. Tornam-se pessoas frias e insensíveis, que preocupam apenas com o que lhes diz respeito, ou se tornaram assim por terem se decepcionado com experiências desastrosas ao longo do caminho da vida. A bíblia manda não nos cansarmos de fazer o bem, isso significa que, fazer o “Bem” às vezes torna se cansativo, este cansaço vem de tentativas frustradas ou de termos que lidar com a ingratidão. Prevendo isso o Senhor nos manda ignorar as tentativas fracassadas e continuarmos fazendo o “bem”, pois isto mostra nossa procedência. Cada um de nós pode ajudar e muito na construção de um mundo melhor.
Não precisamos fazer grandes revoluções ou construir obras grandiosas. Muitas vezes, pequenos gestos fazem a grande diferença para alguém que necessita de apoio, de conforto material ou espiritual.
Até um abraço sincero, um sorriso ou um “bom dia” desejado com sinceridade fará a diferença para uma pessoa num dia que ela não esteja no melhor de sua auto-estima.
Outros pequenos gestos, como: Levantar-se e ceder lugar para uma pessoa idosa, uma senhora grávida, cumprimentar a zeladora da escola, do prédio, o varredor de rua do seu bairro, ajudar o vizinho (a) a carregar as sacolas de compras,contar historinhas bíblicas, ou passar um DVD para as crianças da sua rua, que por não terem o que fazer, te deixam irritado(a) quando deixam a bola bater na sua vidraça, ou ficam na rua a mercê de traficantes, que espreitam para viciá-las, ou torná-las “aviõezinhos” de trafico, ou levar essas crianças ou adolescentes à igreja, já que seus pais nunca tem tempo de atender seus convites, visitar um enfermo no hospital, e trazer-lhe uma palavra de esperança.
São gestos pequenos e tão raros nos dias de hoje, não custam nada e ajudam muito. Que vão fazer com que conquistemos nossa geração para Deus, pois pregar o evangelho começa nesses pequenos atos.
Assim aconteceu no principio da igreja. O trabalho da igreja primitiva permitiu-lhe avançar rapidamente no crescimento. Seu método de trabalho era simples e prático. Era um povo alegre, unido nos propósitos e que... “tinha tudo em comum” (Atos 2: 46). A igreja caía na graça do povo e as vidas iam sendo salvas: “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que iam sendo salvos” (2: 47).
Muitos Cristãos entram em estado de estresse e depressão, estão doentes, e vivem infelizes, por não atentarem para esses pequenos atos de amor, pois eles farão uma grande diferença neste mundo caótico. Muitos estão vivendo uma falsa religiosidade, um evangelho fraco, sem resultado.
Deus nos dias de hoje está restaurando a igreja, para torná-la vitoriosa, e conquistadora como foi no princípio.
Pequenos atos de amor podem ocorrer em circunstâncias inimagináveis. Leia e pense sobre esta pequena história que retrata pequenos atos de amor:
-Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs ele caminhava à beira-mar para se inspirar e à tarde ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando pela praia, viu um vulto ao longe que parecia dançar.
Ao chegar bem perto reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar na areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
- Por que está fazendo isso? Perguntou o escritor.
- Você não vê? Respondeu o jovem.
- A maré está baixa e o sol está brilhando.
Se elas continuarem aqui na areia todas irão secar e morrer. O escritor espantado disse-lhe:
- Mas existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela areia.
E continuou:
- Que diferença faz você jogar umas poucas de volta ao oceano se a maioria irá perecer de qualquer forma?
O jovem pegou mais uma estrela na areia, jogou-a de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:
- Para esta aqui eu fiz diferença...
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever e nem sequer dormir. Pela manhã voltou à praia, procurou pelo jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Esta história nos fala de atos feitos à simples estrelas do mar. Porém hoje, nos encontramos diante do grande mar da vida, e em suas margens existem milhares de homens, mulheres e crianças, que esperam que alguém chegue perto delas e as lance de volta ao mar. Estão à espera do seu milagre assim como aquele paralítico, que ficava sentado a beira do tanque de betesda, esperando que alguém o jogasse lá quando o anjo agitava as águas.
Quem irá suprir-lhe sua maior necessidade? Quem se dispõe dedicar um pouco do seu tempo pra lhe dar um sorriso, enxugar-lhes as lágrimas, e tirar as suas almas da prisão.
Vivemos próximo, tão próximos dessas estrelas que um dia brilharam cheias de esperança, e hoje diante de tantos problemas, e açoites de nosso inimigo, o diabo estão morrendo às margens desse mar. Se eu e você não nos conscientizarmos de nosso encargo e responsabilidade com compadecermos delas, estendendo-lhes as mãos, irão perecer.
Levar Jesus à elas não é apenas citar alguns versículos decorados da Bíblia, ou oferecer-lhe uma oração. São milhões e milhões de estrelas (pessoas), que precisam sentir o amor de Deus.
Sozinhos não daremos conta. Somos humanos limitados, mas assim como o jovem da história devemos influenciar outras pessoas, a também se exercerem esta que é a maior das virtudes: Amar, não apenas de palavras.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado...” Mt 28:19-20
Só me resta dizer: Tenha um firme propósito de fazer a diferença para pelo menos uma “estrela do mar” hoje.
Pense nisso...
Que Deus nos abençoe!!

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